segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

palavras sem sentidos


Ninguém sabe o que sinto, a não ser eu. Eu! Primeira pessoa do singular. Sou singular? Sou plural? Sou uma e sou várias. O que sinto? Quem me sente? Quem me mostra de forma tão simples? Eu não consigo me mostrar. Eu não consigo sair daqui de dentro. Refém do próprio corpo? Quem sabe? Alguém consegue me explicar? Posso eu ser várias, ser uma e também ser ninguém? Quando terei coragem de dizer tudo o que quero dizer? Como dizer? Como me segurar na queda? Quem vai me segurar? Quem?

Acreditas no amor?
Um dia acreditei, mas revestiu-se de uma dor forte e nojenta até que o matei.
Já não amas!?
Talvez. Talvez ame tanto e tanto é que não sei quanto que jurei ser a última vez.
Isso é paixão.
Penso que não. A paixão exalta a alma, rouba a calma e cai morta onde os sonhadores estão.

Então o que sentes?

Sinto que o meu castelo, sem janelas, portas ou luz deixou de ser o mais belo ao pregar-me nesta cruz. As pedras de que é feito, são impossíveis de atravessar por isso foi o eleito, quero em paz descansar. Às vezes subo à torre mais alta, onde o céu me toca a alma, dá o sorriso que me faz falta e transmite a doce calma. Outras desço às masmorras, sempre levado pela solidão, onde as bruxas como zorras, se escondem na escuridão. Assim vai minha vida, recolhida em qualquer canto, onde cada lágrima contida, anuncia um triste pranto. Outras vezes sento-me ao espelho, único sítio onde não minto, à espera de um conselho para descobrir o que é que eu sinto.

.: O outro lado
Num banco de jardim procurei o amor, nas tuas entranhas a confiança, da nossa aventura eu lembro a dor, morreu a vontade ficou a esperança. Deserto árido ou seca savana, confiei em ti e fui defraudado, a palavra amigo passou a profana, perdi a fé no mais puro e sagrado. Maldito tempo que foste perdido, num amor que sempre esteve parado, em jogos de encanto fiquei detido, até que por ti eu fui acordado. Venci o orgulho e por ti eu lutei, mostraste do amor o lado pior, de todas as mentiras que acreditei, talvez este amor fosse a maior.

11 comentários:

Anônimo disse...

gostei da foto *--*

kando estiver num momento emo

esse post vai servir rs

PakiiT[O] disse...

Voooocêe escrevêe mto beem caraa.
taa de parabeens.
eu jaah haviia comentaado noo post mais um desabafo

e veenhoo a diizeer pra tii nao sofreer poor mulheer.


www.doispetelecos.blogspot.com

Anônimo disse...

Texto bem escrito.
Blog organizado.
Além de imagens interessantes!

Parabéns!

Jessica Laviere disse...

Só o amor nos faz sentir essas explosões de sentimentos,quando se sofre deste mal é possível ir do inferno ao paraíso em questão de segundos.

"Quando o amor vos fazer sinal,
Segui-o ainda que seus caminhos sejam duros e escarpados.E quando suas asas vos envolver,entregai-vos;ainda que a espada escondida em sua plumagem vos possa ferir."

k.Gibran

E quanto ao selo sem problemas.

Elisia Bass disse...

amei o texto.. é uma bela poesia fala profundo... excelente!!!
Gostei tanto que vou acompanhar teu blog.. Merece muitos seguidores. rsrs
visite meu blog e comenta
http://caminhosdabio.blogspot.com

Kacau disse...

Já tinha visitado seu blog, pois achei ele profundo, estado de latergia, seus posts são sempre para parar e refletir.



http://messnatural.blogspot.com/

Felipe Lucchesi disse...

Sim,eu ainda acredito no amor ! Ele é um dos poucos que ainda acredito.

Celma Araújo disse...

Belo texto, com conteúdo rico e singelo...
Parabéns!!

Leo Pinheiro disse...

Tb gosteiu da foto! rs

Mas falando do post... Procurar o amor total, incondicional é muito difícil. Nem o amor próprio, que deveria ser, é assim!

Bruno Paiva disse...

Legal, seu blog é de filosofia... Só não gosto muito porque eu acho meio emo '-'...
Hey, eu sou o Bruno lá da comunidade do blogspot, eu to comentando aew. Meu blog: http://buddydiotices.blogspot.com/

Do íntimo. disse...

"Quem me mostra de forma tão simples? Eu não consigo me mostrar. Eu não consigo sair daqui de dentro. Refém do próprio corpo? Quem sabe? Alguém consegue me explicar? "

me identifiquei muito.
você escreve muito bem.
parabéns!